Entre as nomenclaturas dadas aos elementos presentes no jornalismo feito na web, destaco duas: webjornalismo e ciberjornalismo, as quais ganham destaque ao denominar disciplinas nos cursos de Comunicação.
No 1º Congresso Internacional de Ciberjornalismo, em 2008, na Universidade do Porto, percebi a força dessas duas linhas. Embora o prefixo ciber (jornalismo feito no ciberespaço) estivesse em vantagem por dar nome ao evento, em minha monografia defendi o prefixo web (webjornalismo, webnotícia, webleitor, webjornal).
Para mim é suficiente a justificativa da professora e pesquisadora Luciana Mielniczuk, que levanta os argumentos da também pesquisadora Angèle Murad para bater o martelo a favor do prefixo web. Murad diz que a nomenclatura está ligada ao suporte, fato esse que nos faz chamar de telejornalismo o feito na televisão, radiojornalismo o feito no rádio e jornalismo impresso o impresso em papel. Se o suporte é quem dita o nome, Mielniczuk justifica que webjornalismo é a denominação ideal para o jornalismo feito na web. Estou com ela e com essa sua boa explanação feita na sua tese de doutorado que pode ser baixada no site do Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line da UFBA. Para não deixar passar em branco, jornalismo online é outra das nomenclaturas que disputam espaço com as duas citadas, no meio acadêmico.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário