Estamos vivendo duas formas de participação da população na publicação de notícias no Brasil, principalmente na web. Uma é estabelecida como uma tentativa de dar visibilidade a fatos que a mídia tradicional não enxerga ou não quer enxergar. São sites como o Centro de Mídia Independente (CMI), que se situam em oposição ao controle de informação por parte das principais organizações de comunicação. Outra vertente é a abertura das próprias mídias tradicionais à participação da população com o envio de vídeos, fotos e relatos, como ocorre na coluna VC no G1.
Nos dois casos o jornalismo ganha com o aumento das fontes. Agora, ao invés de ligar para o veículo de comunicação para informar algum fato jornalístico, o cidadão faz ele próprio a coleta dos dados (relatos, sons e imagens) e envia sob sua autoria. Todo cidadão é potencial fonte e produtor da notícia. Isso gera essa revolução onde a mídia se curva ao seu público para obter conteúdos noticiosos.
A internet e o webjornalismo são os principais desencadeadores desse aumento de poder do cidadão-fonte, o qual pode agora ampliar a sua voz, seja com total liberdade como nos blogs, com foco direcionado como no CMI ou ainda enfrentando o tradicional gatekeeper como no caso do VC no G1.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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