Estava pesquisando sobre o webjornalismo e encontrei uma dissertação de mestrado da UFBA com uma explanação interessante sobre o jornalismo de fonte aberta. Antes de dar a minha opinião, aí vai a definição dada pelo autor André Holanda:
"Jornalismo de fonte aberta é aquele que depende da participação do público tanto para a produção do conteúdo a ser publicado, quanto para a sua validação através do escrutínio e da correção efetuados pelos leitores. A notícia não vale por ter sido publicada, mas sim por resistir ou incorporar as críticas do público a que se destina."
Essa situação também pode ser encontrada nos webjornais, que têm suas notícias sabatinadas com os comentários dos webleitores. A diferença é que no jornalismo de fonte aberta, em sites como o Wikinotícias, essa análise crítica do público é garantida, essencial e rotineira. Já na grande mídia ainda são poucas as brechas para que o cidadão exerça o policiamento do conteúdo.
A abertura para a participação e monitoramento do cidadão é uma parceria que traz mais credibilidade ao veículo de comunicação, embora a grande mídia ainda não esteja preparada para abdicar do seu poder de gatekeeper.
Vale à pena ler na dissertação citada acima um pouco mais sobre o jornalismo de fonte aberta.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Em 2020, onde vou consumir webnotícias?
Estava eu aqui diante do meu velho computador, com monitor de 17" e CPU, planejando substitui-lo em breve por um notebook, quando li uma notícia de que, em 2015, um em cada quatro computadores vendidos será um tablet. Ou seja, quando eu fizer a evolução de aposentar meu computador e comprar um notebook, o próprio notebook já estará correndo o risco de tornar-se antigo com o advento do tablet.
O tablet é um computador móvel, de tela plana, cujas funções são acionadas via touchscreen com uma caneta ou com o dedo mesmo. Ele permite que o usuário faça anotações como se estivesse escrevendo num caderno e armazena os textos.
Com toda essa evolução me veio uma questão: onde eu irei consumir webnotícias daqui a 10 anos? Na Tv digital, no rádio digital, no celular, na geladeira, no relógio, num tablet ou irei me contentar com meu futuro notebook? Só espero que os avanços da tecnologia não atropelem a comunidade acadêmica que está a pesquisar formas de melhor difundir os conteúdos jornalísticos nesses novos, portáteis e interativos suportes.
O tablet é um computador móvel, de tela plana, cujas funções são acionadas via touchscreen com uma caneta ou com o dedo mesmo. Ele permite que o usuário faça anotações como se estivesse escrevendo num caderno e armazena os textos.
Com toda essa evolução me veio uma questão: onde eu irei consumir webnotícias daqui a 10 anos? Na Tv digital, no rádio digital, no celular, na geladeira, no relógio, num tablet ou irei me contentar com meu futuro notebook? Só espero que os avanços da tecnologia não atropelem a comunidade acadêmica que está a pesquisar formas de melhor difundir os conteúdos jornalísticos nesses novos, portáteis e interativos suportes.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A Copa está na web, mas a Tv dá goleada
Recebi hoje um comunicado de que o setor onde eu trabalho irá fechar durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo de Futebol. Confesso que a princípio não fazia questão dessa paralisação, pois acompanharia os jogos pela internet na minha mesa de trabalho. Mas ao ver a alegria do povo ao saber que poderia assistir aos jogos em casa, pensei: a televisão ainda carrega um forte apelo social. Reunir a família e os amigos para ver os jogos é um ritual que a televisão proporciona e que a internet não consegue superar.
Há a expectativa de que essa Copa se torne o evento mais visto nos meios de comunicação. Concordo com essa profecia, até mesmo porque hoje os jogos são acompanhados pelo rádio, pela tv, pela internet, pelo telefone e pelo smartphone e afins. Mas mesmo com essa variedade de veículos para acompanhar os jogos, a televisão reina soberana. É algo quase que tribal. Todos em casa em frente às telas ou nos bares em frente aos telões.
Sou fã, pesquisador e propagador das inúmeras vantagens da difusão de notícias na web. Mas, pelo menos durante os 90 minutos dos jogos, vou aderir ao ritual tribal e dar preferência à televisão. A internet fica pra depois.
Há a expectativa de que essa Copa se torne o evento mais visto nos meios de comunicação. Concordo com essa profecia, até mesmo porque hoje os jogos são acompanhados pelo rádio, pela tv, pela internet, pelo telefone e pelo smartphone e afins. Mas mesmo com essa variedade de veículos para acompanhar os jogos, a televisão reina soberana. É algo quase que tribal. Todos em casa em frente às telas ou nos bares em frente aos telões.
Sou fã, pesquisador e propagador das inúmeras vantagens da difusão de notícias na web. Mas, pelo menos durante os 90 minutos dos jogos, vou aderir ao ritual tribal e dar preferência à televisão. A internet fica pra depois.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Webnotícia em qualquer lugar
Uma das potencialidades do webjornalismo é a sua entrada nos aparelhos móveis de telefonia. As novas gerações de telefones celulares que trazem os smartphones e afins já possibilitam aos usuários acessar a internet e os conteúdos dos webjornais. É claro que o custo desse serviço para o consumidor é mais caro do que comprar um jornal na banca. Porém, quando se está em trânsito, a portabilidade do aparelho e a atualização contínua das informações constituem um forte apelo para que o costume de levar o jornal debaixo do braço ceda lugar ao ato de levar o celular no bolso (afinal, o celular já está no bolso mesmo, né).
Como os aparelhos de telefonia móvel já são peças indispensáveis no dia-a-dia, então disponibilizar webnotícias a partir deles é de fato um caminho a ser consolidado pelo webjornalismo.
Como os aparelhos de telefonia móvel já são peças indispensáveis no dia-a-dia, então disponibilizar webnotícias a partir deles é de fato um caminho a ser consolidado pelo webjornalismo.
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