Os webjornais ainda procuram por uma forma eficiente de garantir uma receita que cubra os seus custos e dê algum lucro. Os ingleses Times e Sunday Times, que pertencem à mesma empresa, vão apostar na cobrança pelo acesso dos usuários. O pagamento, que terá início em junho deste ano, será feito por dia ou por semana. O editor do Times, James Harding, afirma que cobrar pelo acesso é uma medida arriscada mas necessária para a sustentabilidade, e diz ser mais arriscado entregar o conteúdo de graça.
O risco de cobrar pela webnotícia reside no fato de que a maioria dos internautas já se acostumou com o grande volume de informações grátis que circula na rede. João Canavilhas em seu livro “Webnotícia – propuesta de modelo periodístico para la www” registrou uma experiência mal sucedida dos webjornais El País, da Espanha, e Público, de Portugal, os quais implantaram a cobrança pelos seus conteúdos na internet mas tiveram que voltar atrás pela perda de audiência.
Para manter um jornal na internet deve-se investir muito em tecnologia e mão-de-bra qualificada. Encontrar a forma adequada de cobrir esse custo é então fundamental para o desenvolvimento do webjornalismo. Convém observar qual será o resultado dessa atitude do Times e do Sunday Times.
segunda-feira, 29 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Web, publicidade e ecologia: tudo azul no UOL
Um dos mais importantes portais noticiosos do Brasil está de fundo azul, neste dia 22 de março. O site do UOL foi um dos alvos de uma campanha publicitária e assumiu a cor azul, em homenagem ao Dia Mundial da Água. A campanha, intitulada Movimento Cyan, é patrocinada pela AmBev.
Essa é uma adesão a uma campanha por meio da interatividade do layout, mas a interatividade com o webleitor é mais importante do que ações publicitárias. Nesse ponto o UOL acertou ao colocar no seu site a opção de voltar a exibir na cor habitual de fundo branco. E, para ter um feedback do usuário, o site lançou um Grupo de Discussão sobre a nova cor, a qual vai durar 24 horas.
Mesmo que a mudança de cor não esteja se dando de graça (toda campanha libera proventos a quem adere a ela), deixo meus parabéns ao site pela demonstração da versatilidade de layout da web e, principalmente, pelo respeito ao usuário.
Para saber mais sobre essa campanha acesse o site do UOL, o seu grupo de discussão ou o blog do Movimento Cyan.
Essa é uma adesão a uma campanha por meio da interatividade do layout, mas a interatividade com o webleitor é mais importante do que ações publicitárias. Nesse ponto o UOL acertou ao colocar no seu site a opção de voltar a exibir na cor habitual de fundo branco. E, para ter um feedback do usuário, o site lançou um Grupo de Discussão sobre a nova cor, a qual vai durar 24 horas.
Mesmo que a mudança de cor não esteja se dando de graça (toda campanha libera proventos a quem adere a ela), deixo meus parabéns ao site pela demonstração da versatilidade de layout da web e, principalmente, pelo respeito ao usuário.
Para saber mais sobre essa campanha acesse o site do UOL, o seu grupo de discussão ou o blog do Movimento Cyan.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Estadão.com.br de cara nova
A versão web do jornal Estado de São Paulo incrementou o seu layout apostando em mais interatividade com o webleitor. A redação está unificada com a que produz para o impresso, mas as notícias são colocadas na web buscando respeitar as características do meio.
Pelo que pude observar, o layout lançado neste sábado, 13 de março, está de fato inovador e mais interativo. Percebe-se a preocupação em seguir a tendência dos webjornais feitos com base nos mecanismos disponíveis na internet (imagens interativas, atualização rápida das notícias, lista das mais comentadas, serviços online e exploração da multimidialidade).
Vale a pena conferir o novo layout do site do Estadão.
Pelo que pude observar, o layout lançado neste sábado, 13 de março, está de fato inovador e mais interativo. Percebe-se a preocupação em seguir a tendência dos webjornais feitos com base nos mecanismos disponíveis na internet (imagens interativas, atualização rápida das notícias, lista das mais comentadas, serviços online e exploração da multimidialidade).
Vale a pena conferir o novo layout do site do Estadão.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Será o acesso à internet um direito vital?
Uma pesquisa feita pela BBC World Service em parceria com o instituto GlobeScan mediu o grau de necessidade da internet na vida dos cidadãos. Foram entrevistadas 29.973 pessoas em 26 países e apurou-se que 79% do público considera o acesso à internet um direito fundamental na atualidade. Enquanto no Japão 84% responderam que não saberiam viver sem a internet, no Brasil essa porcentagem foi de apenas 29%.
A internet está cada vez mais presente na vida das pessoas. Seja em casa, na escola ou no trabalho, a tela direcionada para o mundo está se tornando um elemento fundamental para a produção e a interação dos cidadãos. No Brasil o custo de estar on-line ainda é alto, mas tende a baratear com a concorrência no fornecimento desse serviço, assim como ocorreu com o telefone celular, para o bom desenvolvimento da comunicação a longa distância.
Com as facilidades que oferece, a internet vai sim se transformar em um serviço vital, como mostrou a pesquisa que citei acima e que está disponível no site da GlobeScan.
A internet está cada vez mais presente na vida das pessoas. Seja em casa, na escola ou no trabalho, a tela direcionada para o mundo está se tornando um elemento fundamental para a produção e a interação dos cidadãos. No Brasil o custo de estar on-line ainda é alto, mas tende a baratear com a concorrência no fornecimento desse serviço, assim como ocorreu com o telefone celular, para o bom desenvolvimento da comunicação a longa distância.
Com as facilidades que oferece, a internet vai sim se transformar em um serviço vital, como mostrou a pesquisa que citei acima e que está disponível no site da GlobeScan.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Jornalismo participativo em tempos de tragédia
O jornalismo está se servindo cada vez mais da interação com o seu público. Por vezes os jornais utilizam registros feitos pela população que está no local do incidente, como no caso das imagens feitas pelas pessoas no terremoto no Haiti. Agora, com o terremoto no Chile, a situação novamente se tornou evidente: pessoas fazendo relatos e imagens de lugares onde a imprensa não tinha como chegar. É essa interatividade que o webjornalismo tanto procura para fazer do jornalismo participativo uma rotina nas redações. Apesar do clima de tragédia, vale ressaltar a contribuição dos webleitores que enviaram textos, fotos e vídeos e, com isso, incrementaram a apuração do G1 e também a cobertura do UOL, por exemplo.
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