segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Twitter recebe 600 postagens por segundo

As publicações online por parte dos internautas está crescendo a cada ano. Sejam notícias ou apenas comentários, o volume de informações postadas em comunidades virtuais, blogs ou sites pessoais está aumentando e tornando-se grande alimentador da agenda setting para a imprensa. Prova disso é que o Twitter alcançou neste ano a marca de 600 publicações por segundo. Enquanto em 2007 a média foi de 5 mil postagens por dia, as primeiras semanas de 2010 já registram 50 milhões de tweets diários.
O webjornalismo pode ganhar com isso, se souber tirar proveito da interação com o internauta e tornar a difusão de notícias uma via de mão dupla. Agora não só os jornais escrevem e não só os receptores lêem, ambos fazem as duas coisas. Como já disse João Canavilhas em seu artigo Webjornalismo: considerações gerais sobre jornalismo na web: “A máxima ‘nós escrevemos, vocês lêem’ pertence ao passado”.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Telebrás controlará expansão da banda larga

Complementando a notícia desta segunda-feira, será a Telebrás a empresa estatal a controlar a expansão da internet em banda larga no país. A reativação da empresa e o seu funcionamento dentro do Plano de Nacional de Banda Larga, custará cerca de 3 bilhões de reais para os próximos 10 anos. A indicação da Telebrás foi confirmada hoje pelo presidente Lula.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Plano Nacional de Banda Larga

Um dos obstáculos para o desenvolvimento dos jornais na internet é a falta de acesso à rede por parte dos potenciais webleitores. Para tentar levar a internet a uma parcela maior da população o governo brasileiro está prestes a implantar o Plano Nacional de Banda Larga. A finalidade é tornar regular a oferta de conexão em banda larga no país, para evitar a cobrança de preços abusivos e exigir um serviço de qualidade e abrangência. Para isso, uma agência nacional fiscalizaria e regularizaria a concorrência na oferta do serviço. Na última reunião entre o presidente e ministros, na semana passada, dia 10, ainda não foi batido o martelo, mas neste ano deve sair a implantação. Agora nos resta torcer para que o aumento no número de internautas traga público para o webjornalismo e não somente para os "filões" da internet (como a pornografia e os jogos).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Quem financia o noticiário da web?

Uma das principais questões a serem resolvidas para o futuro do webjornalismo é o seu financiamento. A internet é um meio de comunicação em franco crescimento em opções e número de usuários, mas os sites noticiosos ainda precisam encontrar uma forma estável de auto-financiamento. As grandes corporações (Globo, Folha, etc.) têm a seu favor a verba captada em outros meios como a televisão e o jornal impresso, mas sites isolados ainda enfrentam problemas em arrecadar verba para cobrir os custos.
Exemplo disso é o site Wikileaks, criado para combater a corrupção. O site saiu do ar por falta de dinheiro para se manter e agora pede doações aos internautas para continuar a funcionar. A Wikipédia, enciclopédia virtual em mais de 30 idiomas, também pede doações.
Mas o investimento em publicidade na web está aumentando. No Brasil o cálculo de 2009 deve chegar a  R$ 940 milhões, de acordo com o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), o que representa um crescimento de 24% com relação a 2008. Apesar disso, a verba de anúncios na internet ainda está em quinto lugar no país, atrás dos meios tradicionais televisão, jornal impresso, revista impressa e rádio.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Moderadores: um mal necessário?

Até em que ponto os moderadores dos webjornais podem interferir na espontaneidade do webleitor que interage com a webnotícia?
Os jornais da internet utilizam moderadores para avaliar a possibilidade ou não de publicação dos comentários dos usuários. É claro que de certa forma são necessários, pois a livre publicação poderia decorrer em comentários abusivos, ofensivos, publicitários ou mesmo de atentado ao pudor. Mas há de se considerar que o fato de ter seus comentários analisados antes da publicação faz com que muitos webleitores desitam de interagir por considerar tal fato uma censura ao seu direito de expressão.
Talvez a melhor solução seja os webjornais disponibilizarem moderadores que atuassem em tempo real, para diminuir o tempo entre o envio do comentário e a sua publicação.
Como sabemos, na internet o tempo é precioso e a demora no feedback pode ocasionar a perda de webleitores.